sábado, 8 de dezembro de 2012

RENASCIMENTO


Renascimento - História do Renascimento

Renascimento, período da história européia caracterizado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, especialmente pela sua arte. O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI. 

A fragmentada sociedade feudal da Idade Média transformou-se em uma sociedade dominada, progressivamente, por instituições políticas centralizadas, com uma economia urbana e mercantil, em que floresceu o mecenato da educação, das artes e da música. 

O termo “Renascimento” foi empregado pela primeira vez em 1855, pelo históriador francês Jules Michelet, para referir-se ao “descobrimento do Mundo e do homem” no século XVI. O historiador suíço Jakob Burckhardt ampliou este conceito em sua obra A civilização do renascimento italiano (1860), definindo essa época como o renascimento da humanidade e da consciência moderna, após um longo período de decadência. 

O Renascimento italiano foi, sobretudo, um fenômeno urbano, produto das cidades que floresceram no centro e no norte da Itália, como Florença, Ferrara, Milão e Veneza, resultado de um período de grande expansão econômica e demográfica dos séculos XII e XIII. 

Uma das mais significativas rupturas renascentistas com as tradições medievais verifica-se no campo da história. A visão renascentista da história possuía três partes: a Antigüidade, a Idade Média e a Idade de Ouro ou Renascimento, que estava começando. 

A idéia renascentista do humanismo pressupunha uma outra ruptura cultural com a tradição medieval. Redescobriram-se os Diálogos de Platão, os textos históricos de Heródoto e Tucídides e as obras dos dramaturgos e poetas gregos. O estudo da literatura antiga, da história e da filosofia moral tinha por objetivo criar seres humanos livres e civilizados, pessoas de requinte e julgamento, cidadãos, mais que apenas sacerdotes e monges. 

Os estudos humanísticos e as grandes conquistas artísticas da época foram fomentadas e apoiadas economicamente por grandes famílias como os Medici, em Florença; os Este, em Ferrara; os Sforza, em Milão; os Gonzaga, em Mântua; os duques de Urbino; os Dogos, em Veneza; e o Papado, em Roma. 

No campo das belas-artes, a ruptura definitiva com a tradição medieval teve lugar em Florença, por volta de 1420, quando a arte renascentista alcançou o conceito científico da perspectiva linear, que possibilitou a representação tridimensional do espaço, de forma convincente, numa superfície plana. 

Os ideais renascentistas de harmonia e proporção conheceram o apogeu nas obras de Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo, durante o século XVI. 

Houve também progressos na medicina e anatomia, especialmente após a tradução, nos séculos XV e XVI, de inúmeros trabalhos de Hipócrates e Galeno. Entre os avanços realizados, destacam-se a inovadora astronomia de Nicolau Copérnico, Tycho Brahe e Johannes Kepler. A geografia se transformou graças aos conhecimentos empíricos adquiridos através das explorações e dos descobrimentos de novos continentes e pelas primeiras traduções das obras de Ptolomeu e Estrabão. 

No campo da tecnologia, a invenção da imprensa, no século XV, revolucionou a difusão dos conhecimentos e o uso da pólvora transformou as táticas militares, entre os anos de 1450 e 1550. 

No campo do direito, procurou-se substituir o abstrato método dialético dos juristas medievais por uma interpretação filológica e histórica das fontes do direito romano. Os renascentistas afirmaram que a missão central do governante era manter a segurança e a paz. Maquiavel sustentava que a virtú (a força criativa) do governante era a chave para a manutenção da sua posição e o bem-estar dos súditos. 

O clero renascentista ajustou seu comportamento à ética e aos costumes de uma sociedade laica. As atividades dos papas, cardeais e bispos somente se diferenciavam das usuais entre os mercadores e políticos da época. Ao mesmo tempo, a cristandade manteve-se como um elemento vital e essencial da cultura renascentista. A aproximação humanista com a teologia e as Escrituras é observada tanto no poeta italiano Petrarca como no holandês Erasmo de Rotterdam, fato que gerou um poderoso impacto entre os católicos e protestantes. 

Galileu 

O físico e astrônomo italiano Galileu afirmava que a Terra girava ao redor do Sol, contra as crenças da Igreja Católica, segundo a qual a Terra era o centro do Universo. Negou-se a retratar-se, apesar das ordens de Roma, e foi sentenciado à prisão perpétua.
Lourenço de Medici, O Magnífico
O político e banqueiro italiano Lourenço de Medici (1449-1492) foi um influente mecenas das humanidades durante o Renascimento. A família Medici governou Florença, desde meados do século XV até 1737, dominando a vida política, social e cultural da cidade. O próprio Lourenço foi poeta, construiu bibliotecas em Florença e patrocinou artistas e literatos, tais como o pintor Michelangelo e o poeta e humanista Angelo Poliziano.

AMERICA ESPANHOLA


Para sabermos um pouco mais sobre a emancipação política na América Espanhola, é preciso recordar como foi a sua colonização. É preciso compreender como a sociedade se comportava e lembrar mercantilismo,colônias de exploração, etc, para podermos dizer que mesmo se tornando independentes, a estrutura dessas sociedades não se modificou.


Colonização da América Espanhola

A Espanha era uma metrópole mercantilista, isto quer dizer que, as colônias só serviam para serem exploradas. A colonização só teria sentido se as colônias pudessem fornecer produtos lucrativos. Desta forma a maioria das colônias espanholas (e também portuguesas) foram colônias de exploração, que dependiam das regras impostas pela metrópole.
O fator mais importante pela colonização espanhola na América foi a mineração. A base da economia espanhola eram as riquezas que provinham, especialmente da Bolívia, a prata e também o ouro de outras colônias. Foi esta atividade, a mineração, a responsável pelo crescimento de outras que eram ligadas, como, a agricultura e a criação de gado necessários para o consumo de quem trabalhava nas minas.
Quando a mineração decaiu, a pecuária e a agricultura, passaram a ser as atividades básicas da América Espanhola.


A Exploração do Trabalho

Em alguns lugares como Cuba, Haiti, Jamaica e outras ilhas do Caribe, houve exploração do trabalho escravo negro, porém, de modo geral o sistema de produção na América Espanhola se baseou na exploração do trabalho indígena.
Os indígenas eram arrancados de suas comunidades e forçados ao trabalho temporário nas minas, pelo qual recebiam um salário miserável. Como eram mal alimentados e tratados com violência a maioria dos indígenas morria muito rápido.


A Sociedade Colonial Espanhola

A grande maioria da população das colônias americanas era composta pelos índios. A população negra escrava, era pequena, e, foi usada como mão de obra, principalmente nas Antilhas.
Quem realmente mandava e explorava a população nativa eram os espanhóis, brancos, que eram a minoria mas, eram os dominadores.
Assim podemos dividir a sociedade na América Espanhola entre brancos (dominadores) e não-brancos (dominados).
Mesmo entre a população branca havia divisões como :
Chapetones - colonos brancos nascidos na Espanha, eram privilegiados.
Criollos - brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos, proprietários de terras mas, não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.
Além disso, a mistura entre brancos e índios criou uma camada de mestiços.


A Administração Espanhola

Os primeiros conquistadores, foram também os primeiros administradores. Eles recebiam da Coroa espanhola o direito de governar a terra que tivessem descoberto.
Com o crescimento das riquezas, como o ouro e prata descobertos, a Coroa espanhola foi diminuindo o poder desses primeiros administradores e passou, ela própria a administrar.
Dessa forma, passou a monopolizar o comércio e criou órgãos para elaborar leis e controlar as colônias.


Emancipação Política da América Espanhola

Só é possível compreender como as colônias espanholas na América conseguiram se libertar, se voltarmos atrás e recordarmos o Iluminismo.
No inicio do século 19, a Espanha ainda dominava a maior parte de suas colônias americanas, mas, da França chegavam novas idéias. Era a época das Luzes! Os ares eram de liberdade, os filósofos do Iluminismo pregavam que a liberdade do Homem estava acima de qualquer coisa. Não aceitavam que os reis pudessem usar sua autoridade acima de tudo. Afinal, os iluministas valorizavam a Razão, dizendo que o Homem era dono de seu próprio destino e devia pensar por conta própria.
Publicações feitas na França e na Inglaterra contendo essas idéias estavam chegando às colônias escondidas das autoridades. Idéias de liberdade também vinham através de pessoas cultas que viajavam e fora, descobriam um pouco mais da filosofia iluminista. Mas, quem eram essas pessoas cultas ?
Quando nós vimos a Sociedade Colonial Espanhola, estudamos os CRIOLLOS. Eles eram brancos, nascidos na América, que tinham propriedades rurais, podiam ser também comerciantes ou arrendatários das minas. Eles tinham dinheiro mas não tinham acesso aos cargos mais altos porque esses cargos só podiam ser dos CHAPETONES. Então, os Criollos usaram o dinheiro para estudar. Muitos iam para as universidades americanas ou européias e, assim tomavam conhecimento das idéias de liberdade que corriam mundo com o Iluminismo.
Os Criollos, exploravam o trabalho dos mestiços e dos negros e eram donos da maior parte dos meios de produção e estavam se tornando um grande perigo para a Espanha. Por isso, a Coroa espanhola decidiu criar novas leis:
  • os impostos foram aumentados
  • o pacto colonial ficou mais severo
(o pacto colonial era o acordo pelo qual as atividades mercantis da colônia eram de domínio exclusivo de sua metrópole)
  • as restrições às indústrias e aos produtos agrícolas coloniais concorrentes dos metropolitanos se agravaram.
(assim, as colônias não podiam desenvolver seu comércio com liberdade)
Os Criollos tinham o exemplo dos EUA que haviam se libertado da Inglaterra. E, a própria Inglaterra estava interessada em ajudar as colônias espanholas porque, estava em plena Revolução Industrial. Isto quer dizer que, precisava de encontrar quem comprasse a produção de suas fábricas e, também de encontrar quem lhe vendesse matéria prima para trabalhar. Assim, as colônias espanholas receberam ajuda inglesa contra a Espanha.
Quando aconteceu a Revolução Francesa, os franceses, que sempre tinham sido inimigos dos ingleses, viram subir ao poder Napoleão Bonaparte. Foi quando a briga entre França e Inglaterra aumentou. Por causa do Bloqueio Continental, imposto pela França, a Inglaterra não podia mais fazer comércio com a Europa continental (com o continente).
Por causa disso, a Inglaterra precisava mais do que nunca de novos mercados para fazer comércio, portanto ajudou como pôde as colônias espanholas a se tornarem independentes.
A França também ajudou, porque Napoleão Bonaparte com seus exércitos, invadiu a Espanha e colocou como rei na Espanha, seu irmão. Portanto, automaticamente, sendo dependente de França, a Espanha passou a ser inimiga também da Inglaterra. Isso foi o motivo que a Inglaterra queria para colocar seus navios no Oceano Atlântico e impedir que a Espanha fizesse contato com suas colônias espanholas.
Os Criollos então, se aproveitaram da situação e depuseram os governantes das colônias e passaram a governar, estabelecendo de imediato a liberdade de comércio.
Mesmo depois que o rei espanhol voltou ao poder, a luta pela independência continuou e a Inglaterra seguiu ajudando, porque sem liberdade não haveria comércio.


Conclusão

Assim nós podemos ver, que talvez por causa da maneira como foi dominada e explorada, a América Espanhola teve muitas dificuldades de se tornar independente. A interferência da Inglaterra e até mesmo da França foram fundamentais, embora fosse por interesse próprio.

Países


PaísPopulaçãoExtensão (km²)Capital
 Argentina38.592.1502.791.810Buenos Aires
 Bolívia9.627.2691.098.581Sucre[1]
 Chile16.800.000756.950Santiago de Chile
 Colômbia41.460.3451.141.748Bogotá
 Costa Rica4.016.17351.100San José
 Cuba11.382.820110.860Havana
 República Dominicana8.895.00048.730Santo Domingo
 Equador13.710.234283.520Quito
 El Salvador6.704.93220.041San Salvador
 Honduras6.974.504112.492Tegucigalpa
 Guatemala14.655.189108.890Cidade da Guatemala
 México116.320.1151.972.550Cidade do México
 Nicarágua5.465.100129.494Manágua
 Panamá3.140.23278.200Cidade do Panamá
 Paraguai6.347.884406.750Assunção
 Peru27.219.2641.285.216Lima
 Porto Rico[2]3.916.6329.104San Juan
 Uruguai3.415.920176.220Montevidéu
 Venezuela27.483.200916.445Caracas
Hispano-América365.307.87512.004.512

Primeira Guerra Mundial


                                                                                  

AntecedentesVários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento. 
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos

Por Adriel Henrique 
Graduado em História

Primeira Guerra Mundial
WW1 TitlePicture For Wikipedia Article.jpg
De cima para baixo e da esquerda para a direita: Trincheirasna Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; umtanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; umametralhadora automática comandada por um soldado com umamáscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após bater em uma mina.
Data28 de julho de 191411 de novembro de1918
LocalOceano PacíficoOceano Atlântico,Oceano ÍndicoEuropaÁfricaOriente Médio
DesfechoVitória da Tríplice Entente. Fim do Império Alemão, do Império Russo, do Império Otomano e Império Austro-Húngaro.
Criação de novos países no Leste Europeu.
Criação da Sociedade das Nações, precursora da ONU.
Intervenientes
Tríplice Entente:
State Flag of Serbia (1882-1918).png Sérvia
Russian Empire 1914 17.svg Império Russo
Flag of France.svg França
Flag of the United Kingdom.svg Império Britânico
Portugal Portugal
Flag of Italy (1861-1946).svg Reino de Itália
US flag 48 stars.svg Estados Unidos
Flag of Brazil (1889-1960).svg Brasil
Flag of Japan.svg Império do Japão
Flag of Greece (1822-1978).svg Reino da Grécia
Potências Centrais:
Flag of the German Empire.svg Império Alemão
Flag of Austria-Hungary 1869-1918.svg Império Austro-Húngaro
Naval Ensign of Bulgaria (1878-1944).svg Terceiro Império Búlgaro
Ottoman flag.svg Império Otomano
Principais líderes
Flag of France.svg Ferdinand Foch
Flag of France.svg Georges Clemenceau
Russian Empire 1914 17.svg Nicolau II
Russian Empire 1914 17.svg Aleksei Brusilov
Russian Empire 1914 17.svg Alexander Kerenski
Flag of the United Kingdom.svg Jorge V
Flag of the United Kingdom.svg Douglas Haig
Flag of the United Kingdom.svg John Jellicoe
US flag 48 stars.svg Woodrow Wilson
US flag 48 stars.svg John Pershing
Flag of Italy (1861-1946).svg Vítor Manuel III
Flag of Italy (1861-1946).svg Luigi Cadorna
Flag of Portugal.svg Sidónio Pais
Flag of the German Empire.svg Guilherme II
Flag of the German Empire.svg Paul von Hindenburg
Flag of the German Empire.svg Reinhard Scheer
Flag of Austria-Hungary 1869-1918.svg Francisco José I
Flag of Austria-Hungary 1869-1918.svg Conrad von Hötzendorf
Ottoman flag.svg İsmail Enver
Naval Ensign of Bulgaria (1878-1944).svg Fernando I
Vítimas
Mortes militares: 5 milhões
Mortes civis: 6 milhões
Total: 11 milhões
Mortes militares: 4 milhões
Mortes civis: 4 milhões
Total: 8 milhões